Intervenção na zona histórica é “longa e complexa”

Intervenção na zona histórica é longa e complexa
Fotografia: Ricardo Pires Coelho

A Câmara de Castelo Branco apresentou a ORU – Operação da Reabilitação Urbana – para a zona histórica da cidade, que qualificou de “longa e complexa”.

Esta será uma intervenção faseada, dividindo esta zona em cinco quarteirões para a sua intervenção. E segundo o presidente da Câmara de Castelo Branco, durante a sessão, “não se realizará em um ou dois mandatos autárquicos”.

Leopoldo Rodrigues disse que a intervenção para a zona histórica “é um processo longo e caro”, e que não cabe apenas o Município estar envolvido, também o setor privado.

À margem da apresentação, o autarca afirmou que este é um grande desafio, que teve início pouco depois da tomada de posso do mandato.

Leopoldo Rodrigues disse que foram identificados projetos âncora para a reabilitação da zona histórica de Castelo Branco.  Projetos que não passam só pela habitação, mas também um lado social, turístico e económico.

Nesse sentido, o presidente da Câmara de Castelo Branco afirmou que há três linhas orientadoras fundamentais: reutilizar, reabilitar e reviver.

Esta intervenção tem um custo elevado, que só com o orçamento da Câmara não é possível concretizar, sendo esta uma das dificuldades, disse Leopoldo Rodrigues.

A Operação da Reabilitação Urbana para a zona histórica de Castelo Branco já teve início com a requalificação de quatro habitações, que se espera que estejam prontas até ao final do ano. Em projeto, e quase a terem início, estão já a Escola de Chef’s, o Tribunal Central Administrativo, a recuperação da Igreja de Santa Maria, a sede da Associação Académica de Castelo Branco, entre outros, disse Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, que acrescentou ainda que “esta é a fase mais interessante, quando as máquinas estão no terreno”.

Ricardo Pires Coelho